Antemeridiem Core

Nascido em 2005, na cidade de Curitiba, o Antemeridiem Core surgiu como uma alternativa à cena dita underground de sua cidade natal, já extremamente desgastada e decadente.
Composto por: Lyncoln (vocais), também na banda Hipnagógica, Feijão (guitarra e back vocais), atualmente também no No Break, Carlos Armando (baixo), também No Break e Júlio Goss (bateria), o AM: core tem uma política muito democrática e tenta romper antigos preconceitos em seu processo de criação, já que apresenta idéias extremamente libertárias e revolucionárias, de cunho explicitamente subversivo em suas letras, tema quase esquecido pela “nova cena” local, além de tratar de temas como o amor e o ódio ligado ao cotidiano das pessoas. O AM: core quebra também preconceitos na parte musical, buscando uma sonoridade mais livre e criativa, sem modelos e idéias “pré-fabricadas”. A idéia central é fazer a diferença, trazer algo realmente original e criativo que possa fazer as pessoas refletirem.
Lançado em setembro de 2005, o primeiro trabalho do grupo, intitulado “Mesmices Convencionais”, composto de quatro canções, todas escritas e compostas em conjunto por todos os integrantes, segue uma linha mais rock n’ roll, passando pelo Hardcore com uma pincelada de heavy metal, com letras de conteúdo introspectivo, abrangendo os sentimentos e a relação entre as pessoas, além de trazer um manifesto extremamente subversivo e transgressor, com idéias libertárias e revolucionárias, baseadas principalmente nos pensamentos do escritor francês Guy Debord.
Para esse ano de 2008, o Antemeridiem Core prentende gravar seu segundo trabalho e com ele expandir a sua música ao maior número de pessoas, através da vinculação de suas músicas gratuitamente na Internet. Junto com bandas como o no break, que compartilha dos mesmos ideais, o AM:core tenta desmistificar a idéia que o rock e o hardcore com conteúdo mais subversivo estão fora de moda, e que a cidade de Curitiba teria perdido um pouco do título da capital do rock no Brasil. É mais uma tentativa de bater de frente com a ditadura midiática que impõe a nossa juventude o que deve vestir, o que deve ouvir e o que deve pensar, esperamos que a nossa luta tenha algum resultado.